Foi durante
a Revolução Francesa, logo após a tomada da Bastilha, em
14 de julho de 1789, os revolucionários franceses acreditavam que apenas
um exército de hoemens livres seria digno de uma nação
de homeen livres, iguais e fraternos. No entanto logo se viram obrigados a abandonar
essa ideologia quando foram invadidos pelos países vizinhos. Decretaram
que os todos os homens deveriam lutar e as mulheres, deveriam confeccionar
tendas e uniformes e trabalhar em hospitais. Esse foi o primeiro decreto de
serviço militar universal e obrigatório. A França recrutou
300 mil soldados e expulsou os invasores.
Mais tarde,
em 1803, quando Napoleão se tornou imperador, institucionalizou o serviço
militar obrigatório, que a República havia tentado abolir. Ele
pôde mobilizar 1 milhão de soldados, um em cada vinte franceses
da época, sem distinção de sexo ou idade. No entanto, depois
da morte de Napoleão, o serviço obrigatório continuou,
mas não mais de forma igualitária. Os ricos poderiam trocar por
trabalhos voluntários e os membros de algumas profissões como
médicos, clérigos e funcionários públicos estavam
isentos. Na Espanha, em 1906 o envio de soldados para o Marrocos provocou
uma revolta sangrenta, pois para se escapar de ir bastava pagar uma quntia em
dinnheiro que os amis pobres não possuíam. Mas não foram
tão radicais qaunto na Rússia, onde os homens mais pobres acabavam
sendo convocados por toda a vida.
Na Grã-Bretanha,
4 meses antes da Segunda Guerra Mundial, foi instituído o serviço
militar obrigatório. Depois da segunda guerra, quase todos os países
estabeleceram a obrigatoriedade deste serviço com diferente rigor. Inclusive
a Suiça, que se considera neutra, e nem faz parte da ONU, exige de seus
cidadãos a prestação de serviço militar e mantém
seus reservistas "pendurados" até os 50 anos, onde todos os homens participam
de regulares períodos de treinamento e têm o dever adicional de
guardar em casa as peças essenciais do equipamento: uniforme, fuzil
e o multiutilitário canivete suiço.
Os que se negaram
No mês
de outubro de 1965, o assistente social David Millar, de 22 anos, tocou fogo
em seu certificado de alistamento militar e disse à multidão
reunida em New York : "espero que este seja um gesto significativo" em sinal
de protesto contra a guerra do Vietnã. Alguns dias depois ele foi preso,
mas os jovens não esqueceram seu gesto e iniciou-se uma onda de queima
de certificados. Oito anos depois, o serviço obrigatório
foi abolido.