Apartheid

            Foi a política de segregação aplicada desde 1948 pela República da África do Sul, visando a manutenção de um predomínio econômico absoluto dos brancos sobre os negros, mestiços e minorias de origem asiática que habitam o país. É uma legislação antidemocrática que conseguiu suprimir os poucos direitos civis que eles usufruiam no país. Quando se deu a intensificação do movimento de independência na África e na Ásia, as medidas reacionárias começaram a ser impugnadas com maior vigor pelos negros e por um grande número de sul-africanos descendentes de ingleses. A discordância interna entre os brancos sobre a vantagem do aparteísmo, levou o país a se retirar da comunidade britânica das nações, em 31 de maio de 1961 e instalando-se como república por iniciativa do primeiro ministro Frensch Verwoerd, racista convicto e simpatizante nazista que fora assassinado em 1966.
            A implantação da república foi aplaudida pelos afrikaners, sul-africanos de origem holandesa, que constituem as maioria da população branca no país. A oraganização negra mais importante do país, o Congresso Nacional Africano defende que a África do Sul pertence a todos os seus habitantes, brancos e negros. A ala mais radical, o Congresso Pan-Africano, defende que a base democrática só pode ser estabelecida pelos africanos. O Partido Nacionalista, mantém a supremacia é intransigente defensor do apartheid. No fim da década de 70, o aumento das tensões forçou o regime do apartheid a fazer algumas concessões.